segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE MICROEMPRESAS NO SETOR TÊXTIL

Qualidade, competitividade e produtividade
Relação entre qualidade, competitividade e produtividade
A relação entre qualidade e produtividade é muito sutil, por um motivo bem simples: a qualidade é a característica inerente ao produto ou ao serviço, enquanto a produtividade é a medida da eficácia do uso dos recursos para produzir este produto ou processar este serviço. As empresas que não têm qualidade em seus produtos ou serviços tendem a desaparecer. E também sem produtividade ou eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa irá sobreviver no mercado.
A relação entre qualidade e produtividade é muito sutil, por um motivo bem simples a qualidade é a característica inerente ao produto ou ao serviço, enquanto a produtividade é a medida da eficácia do uso dos recursos para produzir este produto ou processar este serviço.

As empresas que não têm qualidade em seus produtos ou serviços tendem a desaparecer. Sem produtividade ou eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa irá sobreviver no mercado.

Todo processo que não agrega qualidade não desperta satisfação no cliente e acaba sendo a causa principal da perda de negócios.

Sem produtividade, os custos ficam elevados e os prazos de atendimento prejudicados, dando origem a preços ou prazos que não atraem o consumidor, contribuindo também para perda de negócios.
A qualidade de um produto ou serviço também está ligada à satisfação total do consumidor. Essa satisfação é a base de sustentação para a sobrevivência da empresa, devendo ser buscada tanto de forma antecipada (eliminando os fatores que desagradam o consumidor) como de forma pró-ativa (antecipando suas necessidades e incorporando-as aos produtos ou serviços).

O segmento da confecção está inserido no setor téxtil e engloba todas as atividades envolvidas na produção de roupas. Essas indústrias podem concentrar o processo completo de produção ou terceirizar uma ou várias fases de produção. A facção é um sistema de terceirização e de integração que vem sendo muito utilizada na indústria da confecção. Funciona assim: Uma indústria maior, que normalmente tem como principal atividade a criação e comercialização, cria a sua coleção, efetua os cortes das peças e encaminha para outras indústrias menores que são contratadas para montar as roupas. Essas indústrias não comercializarão os produtos, apenas são responsáveis pelo serviço de montagem das roupas, devolvendo em seguida, para a indústria maior, que confere as peças, padroniza a qualidade e comercializa os produtos.

Portanto, todas são indústrias de confecção, mas uma comercializa a sua produção enquanto que a outra (facção ou faccionista) apenas presta serviço a outras indústrias.

- Confecção convencional = Cria, produz e vende
- Confecção terceirizadora = Cria e vende, terceirizando parte ou totalmente a produção.
- Confecção faccionista = Produz sob contrato e é remunerada pelo serviço prestado.

O segmento da manufatura do vestuário de moda inserido na cadeia têxtil é um dos mais
dinâmicos da economia brasileira. É constituído por um grande número de empresas, dentre
as quais predominam as de pequeno porte. A sobrevivência desse tipo de negócio é
viabilizada por aspectos estruturais, tais como: a diversificação, a flexibilidade e a agilidade
exigidas por esse tipo de indústria que precisa desenvolver, lançar e produzir um grande
número de modelos em cada coleção (primavera/verão e outono/inverno). Deste modo, as
empresas com maior flexibilidade de ajuste e simplicidade administrativa são as mais
favorecidas.
Com a mídia globalizada, os consumidores adquirem informações de tendências de moda
com espaços de tempos cada vez mais curtos, obrigando as empresas a diminuir o tempo entre
os lançamentos de novos produtos (este movimento é denominado “fast fashion” pelo público
da moda) e o varejo. As marcas necessitam maior inovação nas suas criações e agilidade na
manufatura de seus produtos para continuar competitivas.
Percebe-se que essas empresas possuem um período de grande demanda ocasionada pelos
lançamentos de coleções, momento em que um mix de produtos (calças, camisetas, jaquetas,
saias, etc.) deve estar nas lojas para compor um “desejo visual” exigido pelo mercado. Cada
produto desse mix, em sua maioria, é fabricado por diferentes “facções” (empresas de
confecção terceirizadas) de acordo com suas especialidades.
O trabalho se justifica pela importância do setor no Brasil. É o segundo maior empregador da
indústria de transformação do país, está entre os seis maiores produtores mundiais de artigos
confeccionados e é o sexto maior na produção de têxteis, conforme dados do Instituto de
Estatística e Marketing Industrial, IEMI (2007). Movimenta, ainda, uma ampla cadeia de
empresas fornecedoras e clientes entre si e manufatura produtos com a finalidade de atender
as demandas do mercado de vestuário de moda.

domingo, 21 de novembro de 2010

Gloria Kalil apresenta as tendências em tecidos para o inverno 2011



Desfiles do Minas Trend Preview antecipam coleções de Inverno 2011

Belo Horizonte sediou entre 3 e 6 de novembro a 7ª edição do Minas Trend Preview - evento de moda que apresenta as pré-coleções de Inverno 2011 de marcas mineiras e convidados como Fause Haten, Samuel Cirnansck, Victor Dzenk, Alessa e Neon.
Com o tema "Moda, Corpo, Moda", a abertura do evento, na última terça (2), contou com uma homenagem aos 35 anos do Grupo Corpo, renomada companhia de dança mineira, com curadoria do estilista Ronaldo Fraga.

Os 20 desfiles da programação estiverão concentrados até sexta-feira (5) e o sábadofoi destinado exclusivamente à feira de negócios para lojistas que correm em paralelo às apresentações e contou com mais de 200 expositores.

lineup:
3 de novembro (quarta)
Aurea Prates
Blue Banana
Mary Design
Faven
Cavalera
Rogério Lima
Fause Haten

4 de novembro (quinta)
Celso Afonso
Última Hora
Apartamento 03
Claudia Abex
Chouchou
Patachou
Samuel Cirnansck
Victor Dzenk

5 de novembro (sexta)
Uma
Camila Klein
Chicletes com Guaraná
Patrícia Motta
Alessa
Neon

LOGO LOGO FOTOS DO EVENTO ...
FOI DEMAIS...
É CLARO.... NO PROXIMO POSTO FALAREMOS DAS RESALVAS

fonte: http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2010/11/04/desfiles-do-minas-trend-preview-antecipam-colecoes-de-inverno-2011-veja-o-lineup.jhtm

Noiva corja pútrida e pomposa Fashion Noivas 2010




BY RENAN CUSTÓDIO

Vestindo uma princesa


Edição de domingo, 21 de novembro de 2010
Brasileira vira sensação ao despontar como favorita para fazer o vestido de casamento de Kate Middleton

Londres - Desde que Kate Middleton usou um de seus vestidos, no anúncio oficial do noivado, a estilista brasileira Daniella Helayel é citada com mais frequência para confeccionar o vestido da noiva do príncipe William, a ser usado na cerimônia do próximo ano em Londres. Considerada pela imprensa a ´estilista preferida` da noiva do segundo na linha de sucessão à Coroa britânica, a fundadora da marca Issa London lidera também as apostas para receber a encomenda do traje que, sem dúvidas, ficará para a posteridade.

´Daniella Issa Helayel superou agora as britânicas Amanda Wakeley e Vivienne Westwood como a favorita para criar o vestido de Kate`, afirmou a casa Paddy Power. Todas as apostas também inclinam-se pela brasileira de 30 anos radicada há dez anos no Reino Unido na Ladbrokes, onde supera outros talentos locais, Stella McCartney e Julian McDonalds.

O gatilho foi o elegante vestido de jersey de seda azul brilhante drapeado na cintura, combinando com a enorme safira do anel que pertenceu a Diana, mãe de William, com o qual Kate Middleton posou pela primeira vez na última terça-feira para os fotógrafos como noiva do príncipe.

Em menos de 24 horas, o modelo de manga comprida com gola em v, que tem um preço de 399 libras (US$ 640, 470 euros), esgotou na luxuosa loja de departamentos Harvey Nichols e na exclusiva boutique de Londres Matches, segundo The Times. Há anos, a jovem considerada como a ´embaixadora extraoficial` de Issa London veste com frequência as criações da brasileira, como o vestido, igualmente curto e de cor azul real, que escolheu no mês passado para o casamento de amigos.

A brasileira, que disse ter começado a desenhar movida pela impossibilidade de encontrar um vestido que quisesse comprar, criou sua própria marca em 2001 e, segundo a imprensa, desenhou vestidos de noiva por encomenda. Se Kate a escolher, a estilista tornaria em realidade o sonho que confessou há alguns meses aos organizadores da Semana de moda: vestir um dia a ´rainha da Inglaterra`

http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/11/21/mundo2_0.asp

http://cestsissibon.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Issey Miyaki lança coleção 1325 em forma de origami


Postado em Moda e Beleza em 26/10/2010 às 20h20 por Redação EcoD


Vestido dobrado e desdobrado / Foto: Divulgação


Decidido a unir a moda, a matemática e o meio ambiente, o estilista japonês Issey Miyake lançou a sua coleção 1325. ISSEY MIYAKI nesta primavera, que consiste em modelos feitos de tecido de garrafa PET reciclado em formas geométricas.

Miyaki foi inspirado pelo cientista de computação Jun Mitani, que cria estruturas tridimensionais no computador a partir de uma folha de papel. Utilizando as fórmulas matemáticas, o estilista cortou e costurou o tecido estrategicamente para que, ao dobrá-lo com precisão, tivesse a forma de origamis e, ao desdobrá-lo, revelasse saias, vestidos, camisas, calças e bolsas.

Para que houvesse uma maior flexibilidade no uso das peças, Miyaki colocou tubos invisíveis de pressão em lugares específicos para que o cliente possa mudar a forma com que a peça se apresenta. Dessa forma, é possível, por exemplo, unir um par de tubos e transformar uma calça em uma jaqueta com mangas.

O material utilizado na confecção das roupas é leve e flexível. A vantagem ecológica do processo fica por conta do maior aproveitamento do pano e, consequentemente, da redução dos resíduos têxteis. Miyaki aponta ainda que as "palavras-chaves para a coleção 1325. são: regeneração e nova criação"

Desvendando os números

Os números utilizados na coleção 1325 ISSAY MIYUKI explicam-se por si só: 1 única peça, de 3 dimensões, dobrada em 2 dimensões, com a esperança de que o conceito possa atingir a uma 5ª dimensão, que Miyaki descreve como o momento em que a peça é utilizada e vinculada com a vida “através da comunicação entre as pessoas”.

A coleção está sendo vendida em todas as botiques de Miyaki espalhadas pelo mundo e custam menos de U$300. “Eu espero que as pessoas mantenham essas roupas por um longo tempo e não as troque a cada dois meses. Isso, para mim, é a essência da sustentabilidade”, completa Miyaki.






Novos tecidos: Conheça o Fio de Leite

Foto: Denis-Carl Robidoux



A tecnologia atrelada à inventividade tem gerado bons resultados para uma vida mais sustentável. Novos produtos, novos conceitos e novas formas de gerar e gastar energia vêm movimentando o mundo e abrindo os olhos das pessoas para uma nova postura social, mais responsável, consciente e prática.

No vestuário, não poderia ser diferente. Tecidos inteligentes, reciclados e fibras naturais chegam às prateleiras com mais frequência, mudando o olhar do consumidor para um olhar de conhecedor. Um grande exemplo foi dado pela designer Dolores Piscotta.

Manteiga, leite e queijo. O que mais pode ser feito com leite? Com criatividade e tecnologia, meias e blusas! Inacreditável? Conheça o trabalho inovador de uma designer trabalhando com tecido produzido a partir das fibras do leite de vaca.

"É quase igual ao nylon ou seda, mas é puro leite" diz Piscotta. A coleção criada pela designer tem roupas e acessórios (disponíveis para venda no site da empresa) feitos com o especial tecido, que é conseguido através de um processo químico.

Para criar a fibra, o leite líquido é desidratado e as suas proteínas são extraídas e em seguida dissolvidas em uma solução. Para finalizar, estas proteínas são colocadas em uma máquina que as une, transformando-as em um extenso fio.

Cerca de 100 quilos de leite desnatado são necessários para fazer 3 quilos da fibra, razão pela qual o tecido ainda não decolou. No entanto, o material tem potencial: não possui corante, permite maior respiração da pele, contém aminoácidos benéficos para quem usa e é tão confortável e elegante quanto a seda.


FONTE: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/novos-tecidos-conheca-o-fio-de-leite


Nova norma para vestuário infanto-juvenil


CROQUI: IZABELA CAPETO

A fim de facilitar a vida dos consumidores, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dedicou-se à elaboração de um Projeto de Norma para padronização de vestuário infanto-juvenil.

Em quatro reuniões, iniciadas em fevereiro, o Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17) mobilizou representantes dos fabricantes, lojistas e consumidores de todo o País para a elaboração do projeto, que se encontra à disposição da sociedade, na Consulta Nacional. Caso a norma seja aprovada, a indicação de idade será substituída por uma medida padrão, em centímetros, baseada na estatura da criança.

Ao estabelecer os tamanhos pelas medidas corporais, a norma técnica da ABNT deverá facilitar as vendas no mercado interno e a exportação e importação de roupas para o público infanto-juvenil e bebê. Também beneficiará o comércio eletrônico desses produtos e, ainda, deverá reduzir o desperdício de materiais no processo produtivo.

Até 29 de setembro, fabricantes, lojistas, estilistas e consumidores em geral poderão opinar sobre o Projeto de norma no site da ABNT. A expectativa é de que as orientações fornecidas sejam colocadas em prática na próxima coleção, em janeiro de 2010.

Fonte: ABNT / Via site Projeto Milano.

sábado, 1 de maio de 2010

Tecnologia têxtil inovadora da Rhodia será aplicada em uniformes de velejadores

Amni e Emana estarão nas roupas das equipes comandadas por Torben Grael e Eduardo Souza Ramos

A Rhodia é a responsável pela tecnologia têxtil, a partir de fios têxteis inteligentes, utilizada na confecção de uniformes de tripulações que participarão, a partir do próximo sábado, dia 14/8, da Mitsubishi Sailing Cup, um circuito com quatro etapas de competição de vela exclusiva para a classe S40, considerada a mais difícil desse esporte náutico. Por reunir alta tecnologia e forte desempenho, (os veleiros podem atingir velocidade de cerca de 25 nós ou até 46,3 km por hora), o S40 já vem sendo chamado de Fórmula 1 das regatas.
Os uniformes feitos com fios inteligentes da Rhodia serão usados pelos tripulantes dos veleiros Mitsubishi Magia 5, sob o comando de Torben Grael, o maior esportista olímpico brasileiro; e Pajero, comandado por Eduardo Souza Ramos. As camisetas são feitas em tecidos Artestyl, de Amni UV Protection, que aumenta a proteção contra a alta exposição solar. As bermudas foram produzidas a partir da mais recente inovação da Rhodia, o fio Emana, tecido pela Affiniti Berlan, que favorece a microcirculação sanguinea, contribuindo para a redução da fadiga muscular.
Secagem rápida, leveza, toque agradável e durabilidade, além de funções que aumentam a proteção, o desempenho e o conforto, formam a base dessa tecnologia, o que a torna perfeitamente adequada à pratica de esportes náuticos. “É o que há de mais inovador e moderno para a confecção de roupas para a prática de atividades esportivas, seja de competição seja para uso no dia-a-dia”, informa Elizabeth Haidar, gerente de marketing da Rhodia Fibras.
A Rhodia tem investido no segmento de fios têxteis inteligentes, que têm diferentes aplicações em vestuário --- fashion/moda, lingerie, meias e esportivo. A empresa está iniciando investimento de US$ 10 milhões para ampliar em 10% a atual capacidade de produção desses fios, na fábrica de Santo André (SP), que deverá saltar para 27.500 toneladas por ano a partir de 2011.
Segundo Torben Grael, atual campeão da regata de volta ao mundo, maior esportista olímpico brasileiro, com cinco medalhas (2 ouros, 1 prata e 2 bronzes) e maior velejador olímpico do planeta em número de medalhas, o vestuário também é importante nesse tipo de competição. “O uniforme é a verdadeira armadura do velejador. É ele que nos protege das intempéries. E no mar, proteção, além de segurança, muitas vezes significa também aquele ganho extra de moral e de desempenho que faz a diferença entre chegar na frente ou atrás. É bom saber que temos tecidos inteligentes trabalhando a nosso favor”, diz ele.
Com quatro etapas e barcos do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, a Mitsubishi Sailing Cup terá a maior premiação da história da vela nacional, no valor aproximado de R$ 150 mil, com a entrega de um Mitsubishi Pajero Dakar ao campeão.

Sobre o evento Mitsubishi Sailing Cup:
1ª etapa – 14 a 16 de agosto– Rio de Janeiro – ICRJ (RJ)
2ª etapa – 04 a 06 de setembro - Angra dos Reis – Marina Verolme (RJ)
3ª etapa - 01 a 03 de outubro de 2010 – Ilhabela – YCI (SP)
4ª etapa – 22 a 24 de outubro de 2010 – Florianópolis – ICSC (SC)

A Rhodia é um grupo químico internacional fortemente engajado no desenvolvimento sustentável. Líder em seus negócios, o grupo contribui para o crescimento dos seus clientes com sua performance operacional e capacidade de inovação. Estruturado em seis empresas, o Grupo Rhodia é parceiro dos maiores players mundiais em diferentes mercados: agroquímicos e nutrição, automotivo, aromas e fragrâncias, bens de consumo e têxtil, eletro-eletrônicos, energia e abatimento de gases de efeito estufa, indústria e processos, saúde, cuidados pessoais e domiciliares. O Grupo emprega 13.600 pessoas no mundo e obteve faturamento de 4,03 bilhões de euros em 2009. As ações da Rhodia são cotadas na bolsa de valores de Paris (Euronext).

O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL – DO SÉC. XIX AOS DIAS ATUAIS Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4104/1/O-Ensino-Superior-No-Brasil/pagina1.html#i

Nos dias atuais muito se discute a cerca da quantidade e qualidade de cursos de nível superior no Brasil. Entretanto - no Brasil - até final do séc. XIX existiam apenas 24 estabelecimentos de ensino superior, com cerca de 10.000 estudantes.

O início do ensino superior no Brasil deu-se em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao país. Contudo, a iniciativa privada e a "expansão" do ensino superior somente aconteceram muito tempo depois com a Constituição da República de 1891 que descentralizou a oferta de ensino superior, permitindo que os governos estaduais e a iniciativa privada criassem seus próprios estabelecimentos.

No ano de 1933 as primeiras estatísticas sobre a educação contavam com 64,4% de instituições na iniciativa privada, sendo que tal fato praticamente não se alterou até meados de 1960. A demanda não absorvida pelo estado abriu espaço à iniciativa privada.

Em três décadas e meia - ou seja, de 1660 ate os dias atuais - o ensino superior brasileiro contou com significativas mudanças tanto no funcionamento quanto em sua configuração, tais como, titulação dos docentes, institucionalização da pesquisa e da produção intelectual, qualidade da formação oferecida, diversidade de oferta de cursos, dentre outros.

Na década de 1990 através de um estudo – a proporção de estudantes oriundos de famílias com renda acima de 10 salários mínimos ultrapassava os 60% tanto no setor público quanto no privado -, observou-se que o acesso ao ensino superior é maior entre a classe social mais elevada o que vai ao desencontro da "crença" de que os menos favorecidos é que freqüentam o ensino privado. Tal fato se dá – ao contrário do que se imagina – não por falta de vagas. O que ocorre é uma deficiência no ensino fundamental e ainda problemas sociais.

O fato é que, expressivas e significativas mudanças acompanham os dias atuais e da mesma forma – independente da classe social - o ensino superior.Inobstante o crescimento e demanda por cursos em nível superior, a diversidade se faz uma constante.

Vivemos, hoje, a era da rápida informação. Os mecanismos de acesso estão cada vez mais rápidos. A dinâmica e a velocidade cada vez maior das mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais da sociedade moderna refletem cada vez mais no ensino e no que ensinar. Há algum tempo atrás as mudanças significativas na vida humana exigiriam no mínimo o tempo correspondente a uma geração para ocorrer. Entretanto, gradativamente, passaram a ser imprevisíveis.

À universidade resta o compromisso de gerar o saber, o qual está interligado a verdade, justiça e igualdade. Entretanto a quantidade de ofertas no ensino superior não reflete, necessariamente, qualidade. Observa-se que os formandos deixam suas cadeiras e partem rumo à vida profissional, carentes de o verdadeiro saber. Tal fato se deve ao distanciamento entre o conteúdo das disciplinas - constante nos currículos - e a velocidade das transformações nos variados campos do conhecimento científico e tecnológico. O ingresso ao mercado de trabalho torna-se extremamente penoso à medida que o profissional carece de uma boa formação universitária.

A melhor qualificação dos professores, aliada a novas tendências ou correntes pedagógicas se faz urgente. Necessário se faz que alunos e professores interajam e tornem-se um instrumento de crescimento em busca do saber. A humanização do ensino há de ser imperativa.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
O Ensino Superior No Brasil publicado 7/02/2008 por DEGMAR AUGUSTA em http://www.webartigos.com



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4104/1/O-Ensino-Superior-No-Brasil/pagina1.html#ixzz15lujnLvv

Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda é eleita melhor do País em avaliação do Guia do Estudante

IMAGEM:http://www.bemadaboutdesign.com/598/design-ponderar-a-profissao-em-portugal


A Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda da Universidade Anhembi Morumbi foi eleita a melhor do Brasil na edição 2010 do Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante. Os cursos que compõem a Escola somaram 22 estrelas na avaliação, conquistando o prêmio na categoria Instituições Privadas.

A avaliação do Guia do Estudante para a eleição das melhores universidades é realizada anualmente, com todas as instituições de ensino superior do País. A publicação é considerada a mais importante do Brasil para a orientação do vestibulando.

Artes, Arquitetura, Design e Moda

O pioneirismo é a marca registrada da Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda da Universidade Anhembi Morumbi. Fato comprovado pela criação do curso superior de Moda, que há três anos foi dividido em Design e Negócios, além dos mais recentes, como Design Digital, Design de Games, Produção em Música Eletrônica e Design de Joias.

Dentro deste universo, a instituição oferece cursos de graduação em Artes com Habilitação em Audiovisual e Novas Mídias; Arquitetura e Urbanismo; Dança; Design Gráfico com ênfase em Tipografia; Música Brasileira; e Teatro. Em graduação tecnológica oferece Design de Animação; Design de Interiores; Fotografia e Produção Musical.

Em pós-graduação Lato Sensu, a Escola disponibiliza os cursos de Produção e Direção de Animação e MBA em Negócios e Varejo de Moda. Já em pós-graduação Stricto Sensu, a opção é o mestrado em Design.

A Escola possui uma ampla infraestrutura que conta com cerca de 75 laboratórios, ateliês de aulas práticas, salas teóricas e estúdios de habilidades específicas como arquitetura, som, fotografia e animação. A Escola também conta com núcleos de documentação e pesquisa nas áreas de Design, Arquitetura e Urbanismo, Games e Moda.


domingo, 25 de abril de 2010

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA TÊXTIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA
UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ

PROFESSORA: GISLAINE DE SOUZA PEREIRA

http://api.ning.com/files/S0D4VIM6yH7AB*TXErL3E92JR317uNHY9nGKgjSCM3hrjkFNrNuUJkQd8eBRzN-xKb8UYlFmgxyGjOCQlG0ro-cArxi1SVGI/ApostilhaTcnica.pdf

sábado, 24 de abril de 2010

As Novidades em Máquinas de Costura na Semana Internacional da Tecnologia Têxtil




A Feira Internacional da Tecnologia Têxtil, que aconteceU em São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi até amanhã, tem se mostrado o local ideal para os expositores de todo o Brasil e de outros países apresentares suas marcas e novidades.
Dentro da feira acontecem quatro eventos importantes, que são a IMATEX Americas (Feira Internacional de Máquinas Têxteis), Expolav (Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços para Empresas de Lavanderia), Feimaco (Feira Internacional de Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecções) e NT&TT Show (Feira Internacional de Não-Tecidos e Tecidos Tecnológicos). Organizada e produzida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento reúne aproximadamente 600 expositores de 20 países, e espera receber cerca de 28 mil visitantes. Durante quatro dias, quem visitar a feira terá acesso a diversos produtos que estarão em exposição, serviços e acessórios direcionados paras os diferentes segmentos que fazem parte da cadeia têxtil e de confecção.

No segmento das máquinas para confecções, a Feira Internacional traz a quinta edição da FEIMACO. O setor têxtil e de confecções é um dos mais importantes da economia brasileira, tornando evidente o grande esforço para a modernização da área. Entre 1990 e 2003, os recursos investidos na aquisição de máquinas e equipamentos passou dos US$ 9 milhões. Já em 2005, a indústria de máquinas no Brasil faturou R$ 55,9 bilhões, ou seja, um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior. Nesse mercado, o grande destaque foram as vendas de máquinas e acessórios têxteis, que incluem as máquinas para a confecção. Em 2005, as importações dessas máquinas atingiram US$ 76,3 milhões, com um crescimento de mais de 10%.

Em 2009, a FEIMACO traz as inovações com vários lançamentos altamente tecnológicos em máquinas para corte, modelagem, costura, bordados, passadoria, além de componentes, acessórios e peças para elas. Hoje, essas máquinas permitem que o trabalho que antes era feito por um exército de profissionais seja realizado por apenas um, além do processo ter se tornado muito mais rápido.

A ABRAMACO ainda promoveu duas palestras trazendo para a feira, informações sobre o setor. Aconteceram no dia 11 de março, tendo como temas “Os 10 Mandamentos da Produção”, ministrada por José Roberto Schumacker, consultor de chão de fábrica, e “Saiba Como Vencer a Crise: Cortanto Custos da Sua Confecção”, que teve à frente Rodrigo Pacheco e Roberto Piancó.


Entre as novidades levadas à FEIMACO, pode-se citar as máquinas que fecham peças sem utilizar linhas ou agulhas, nas quais foi introduzida a tecnologia do ultrassom. Além de ser usado no vestuário, esse equipamento vem sendo empregado também na indústria dos calçados. As máquinas bordadeiras são programadas no computador e realizam um trabalho eficiente com movimentos perfeitos. Algumas têm sistemas de trocas rápidas, mesas ajustáveis, e outras ainda têm funções para aplicações especiais como o Chenille (ponto acolchoado) e bordados com fitas, além de máquinas que bordam tecidos em rolo. Ainda é possível mencionar máquinas que pregam botões e bolsos, praticamente sozinhas. O setor de confecções não para de inovar, e a indústria tem que seguir o fluxo para se manter no mercado, e é por isso que a FEIMACO traz as maiores novidades da área.

É importante ressaltar que, por mais tecnológicos que sejam os equipamentos direcionados às indústrias têxteis e de confecções, eles não são completamente independentes. As máquinas ainda precisam do comando humano para funcionar, no entanto, exigem cada vez mais qualificação para o manuseio, já que funcionam a partir de computadores e softwares específicos.



Manuela Casali Cordeiro
Redação
fonte: http://www.portaisdamoda.com.br/

VICTOR DZENK




Onze anos depois de lançar a prestigiada grife que leva a sua assinatura, o mineiro Victor Dzenk inaugura sua primeira loja.

Ele escolheu o Rio para dar início ao novo negócio, com investimento de 1 milhão de reais e abertura prevista para setembro, em Ipanema.

Vendendo a 130 multimarcas no Brasil e 22 no exterior, em países como Inglaterra, França, Arábia Saudita e Líbano, ele cresceu primeiro no mercado de atacado.

Queridinho de artistas como Luiza Brunet e Letícia Spiller, começou produzindo 5 000 peças por ano. Hoje, fabrica 24 000. No mês passado, fechou uma venda estimada em 70 000 reais para a primeira-dama do Qatar, Mozah bint Nasser Al-Missned, que saiu do país levando 26 roupas do estilista nas malas. Com tanto sucesso, por que a demora para se instalar no varejo? “Tinha medo de passar por crises financeiras, como aconteceu com Ocimar Versolato, profissional que admiro, mas que se deu mal nos negócios”, diz Dzenk, sobre o paulista que, em 2005, inaugurou sete pontos pelo país, o maior deles em Ipanema, e se viu obrigado a fechar todos em menos de um ano.

creditos: http://victordzenk.blogspot.com/