segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE MICROEMPRESAS NO SETOR TÊXTIL

Qualidade, competitividade e produtividade
Relação entre qualidade, competitividade e produtividade
A relação entre qualidade e produtividade é muito sutil, por um motivo bem simples: a qualidade é a característica inerente ao produto ou ao serviço, enquanto a produtividade é a medida da eficácia do uso dos recursos para produzir este produto ou processar este serviço. As empresas que não têm qualidade em seus produtos ou serviços tendem a desaparecer. E também sem produtividade ou eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa irá sobreviver no mercado.
A relação entre qualidade e produtividade é muito sutil, por um motivo bem simples a qualidade é a característica inerente ao produto ou ao serviço, enquanto a produtividade é a medida da eficácia do uso dos recursos para produzir este produto ou processar este serviço.

As empresas que não têm qualidade em seus produtos ou serviços tendem a desaparecer. Sem produtividade ou eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa irá sobreviver no mercado.

Todo processo que não agrega qualidade não desperta satisfação no cliente e acaba sendo a causa principal da perda de negócios.

Sem produtividade, os custos ficam elevados e os prazos de atendimento prejudicados, dando origem a preços ou prazos que não atraem o consumidor, contribuindo também para perda de negócios.
A qualidade de um produto ou serviço também está ligada à satisfação total do consumidor. Essa satisfação é a base de sustentação para a sobrevivência da empresa, devendo ser buscada tanto de forma antecipada (eliminando os fatores que desagradam o consumidor) como de forma pró-ativa (antecipando suas necessidades e incorporando-as aos produtos ou serviços).

O segmento da confecção está inserido no setor téxtil e engloba todas as atividades envolvidas na produção de roupas. Essas indústrias podem concentrar o processo completo de produção ou terceirizar uma ou várias fases de produção. A facção é um sistema de terceirização e de integração que vem sendo muito utilizada na indústria da confecção. Funciona assim: Uma indústria maior, que normalmente tem como principal atividade a criação e comercialização, cria a sua coleção, efetua os cortes das peças e encaminha para outras indústrias menores que são contratadas para montar as roupas. Essas indústrias não comercializarão os produtos, apenas são responsáveis pelo serviço de montagem das roupas, devolvendo em seguida, para a indústria maior, que confere as peças, padroniza a qualidade e comercializa os produtos.

Portanto, todas são indústrias de confecção, mas uma comercializa a sua produção enquanto que a outra (facção ou faccionista) apenas presta serviço a outras indústrias.

- Confecção convencional = Cria, produz e vende
- Confecção terceirizadora = Cria e vende, terceirizando parte ou totalmente a produção.
- Confecção faccionista = Produz sob contrato e é remunerada pelo serviço prestado.

O segmento da manufatura do vestuário de moda inserido na cadeia têxtil é um dos mais
dinâmicos da economia brasileira. É constituído por um grande número de empresas, dentre
as quais predominam as de pequeno porte. A sobrevivência desse tipo de negócio é
viabilizada por aspectos estruturais, tais como: a diversificação, a flexibilidade e a agilidade
exigidas por esse tipo de indústria que precisa desenvolver, lançar e produzir um grande
número de modelos em cada coleção (primavera/verão e outono/inverno). Deste modo, as
empresas com maior flexibilidade de ajuste e simplicidade administrativa são as mais
favorecidas.
Com a mídia globalizada, os consumidores adquirem informações de tendências de moda
com espaços de tempos cada vez mais curtos, obrigando as empresas a diminuir o tempo entre
os lançamentos de novos produtos (este movimento é denominado “fast fashion” pelo público
da moda) e o varejo. As marcas necessitam maior inovação nas suas criações e agilidade na
manufatura de seus produtos para continuar competitivas.
Percebe-se que essas empresas possuem um período de grande demanda ocasionada pelos
lançamentos de coleções, momento em que um mix de produtos (calças, camisetas, jaquetas,
saias, etc.) deve estar nas lojas para compor um “desejo visual” exigido pelo mercado. Cada
produto desse mix, em sua maioria, é fabricado por diferentes “facções” (empresas de
confecção terceirizadas) de acordo com suas especialidades.
O trabalho se justifica pela importância do setor no Brasil. É o segundo maior empregador da
indústria de transformação do país, está entre os seis maiores produtores mundiais de artigos
confeccionados e é o sexto maior na produção de têxteis, conforme dados do Instituto de
Estatística e Marketing Industrial, IEMI (2007). Movimenta, ainda, uma ampla cadeia de
empresas fornecedoras e clientes entre si e manufatura produtos com a finalidade de atender
as demandas do mercado de vestuário de moda.

domingo, 21 de novembro de 2010

Gloria Kalil apresenta as tendências em tecidos para o inverno 2011



Desfiles do Minas Trend Preview antecipam coleções de Inverno 2011

Belo Horizonte sediou entre 3 e 6 de novembro a 7ª edição do Minas Trend Preview - evento de moda que apresenta as pré-coleções de Inverno 2011 de marcas mineiras e convidados como Fause Haten, Samuel Cirnansck, Victor Dzenk, Alessa e Neon.
Com o tema "Moda, Corpo, Moda", a abertura do evento, na última terça (2), contou com uma homenagem aos 35 anos do Grupo Corpo, renomada companhia de dança mineira, com curadoria do estilista Ronaldo Fraga.

Os 20 desfiles da programação estiverão concentrados até sexta-feira (5) e o sábadofoi destinado exclusivamente à feira de negócios para lojistas que correm em paralelo às apresentações e contou com mais de 200 expositores.

lineup:
3 de novembro (quarta)
Aurea Prates
Blue Banana
Mary Design
Faven
Cavalera
Rogério Lima
Fause Haten

4 de novembro (quinta)
Celso Afonso
Última Hora
Apartamento 03
Claudia Abex
Chouchou
Patachou
Samuel Cirnansck
Victor Dzenk

5 de novembro (sexta)
Uma
Camila Klein
Chicletes com Guaraná
Patrícia Motta
Alessa
Neon

LOGO LOGO FOTOS DO EVENTO ...
FOI DEMAIS...
É CLARO.... NO PROXIMO POSTO FALAREMOS DAS RESALVAS

fonte: http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2010/11/04/desfiles-do-minas-trend-preview-antecipam-colecoes-de-inverno-2011-veja-o-lineup.jhtm

Noiva corja pútrida e pomposa Fashion Noivas 2010




BY RENAN CUSTÓDIO

Vestindo uma princesa


Edição de domingo, 21 de novembro de 2010
Brasileira vira sensação ao despontar como favorita para fazer o vestido de casamento de Kate Middleton

Londres - Desde que Kate Middleton usou um de seus vestidos, no anúncio oficial do noivado, a estilista brasileira Daniella Helayel é citada com mais frequência para confeccionar o vestido da noiva do príncipe William, a ser usado na cerimônia do próximo ano em Londres. Considerada pela imprensa a ´estilista preferida` da noiva do segundo na linha de sucessão à Coroa britânica, a fundadora da marca Issa London lidera também as apostas para receber a encomenda do traje que, sem dúvidas, ficará para a posteridade.

´Daniella Issa Helayel superou agora as britânicas Amanda Wakeley e Vivienne Westwood como a favorita para criar o vestido de Kate`, afirmou a casa Paddy Power. Todas as apostas também inclinam-se pela brasileira de 30 anos radicada há dez anos no Reino Unido na Ladbrokes, onde supera outros talentos locais, Stella McCartney e Julian McDonalds.

O gatilho foi o elegante vestido de jersey de seda azul brilhante drapeado na cintura, combinando com a enorme safira do anel que pertenceu a Diana, mãe de William, com o qual Kate Middleton posou pela primeira vez na última terça-feira para os fotógrafos como noiva do príncipe.

Em menos de 24 horas, o modelo de manga comprida com gola em v, que tem um preço de 399 libras (US$ 640, 470 euros), esgotou na luxuosa loja de departamentos Harvey Nichols e na exclusiva boutique de Londres Matches, segundo The Times. Há anos, a jovem considerada como a ´embaixadora extraoficial` de Issa London veste com frequência as criações da brasileira, como o vestido, igualmente curto e de cor azul real, que escolheu no mês passado para o casamento de amigos.

A brasileira, que disse ter começado a desenhar movida pela impossibilidade de encontrar um vestido que quisesse comprar, criou sua própria marca em 2001 e, segundo a imprensa, desenhou vestidos de noiva por encomenda. Se Kate a escolher, a estilista tornaria em realidade o sonho que confessou há alguns meses aos organizadores da Semana de moda: vestir um dia a ´rainha da Inglaterra`

http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/11/21/mundo2_0.asp

http://cestsissibon.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Issey Miyaki lança coleção 1325 em forma de origami


Postado em Moda e Beleza em 26/10/2010 às 20h20 por Redação EcoD


Vestido dobrado e desdobrado / Foto: Divulgação


Decidido a unir a moda, a matemática e o meio ambiente, o estilista japonês Issey Miyake lançou a sua coleção 1325. ISSEY MIYAKI nesta primavera, que consiste em modelos feitos de tecido de garrafa PET reciclado em formas geométricas.

Miyaki foi inspirado pelo cientista de computação Jun Mitani, que cria estruturas tridimensionais no computador a partir de uma folha de papel. Utilizando as fórmulas matemáticas, o estilista cortou e costurou o tecido estrategicamente para que, ao dobrá-lo com precisão, tivesse a forma de origamis e, ao desdobrá-lo, revelasse saias, vestidos, camisas, calças e bolsas.

Para que houvesse uma maior flexibilidade no uso das peças, Miyaki colocou tubos invisíveis de pressão em lugares específicos para que o cliente possa mudar a forma com que a peça se apresenta. Dessa forma, é possível, por exemplo, unir um par de tubos e transformar uma calça em uma jaqueta com mangas.

O material utilizado na confecção das roupas é leve e flexível. A vantagem ecológica do processo fica por conta do maior aproveitamento do pano e, consequentemente, da redução dos resíduos têxteis. Miyaki aponta ainda que as "palavras-chaves para a coleção 1325. são: regeneração e nova criação"

Desvendando os números

Os números utilizados na coleção 1325 ISSAY MIYUKI explicam-se por si só: 1 única peça, de 3 dimensões, dobrada em 2 dimensões, com a esperança de que o conceito possa atingir a uma 5ª dimensão, que Miyaki descreve como o momento em que a peça é utilizada e vinculada com a vida “através da comunicação entre as pessoas”.

A coleção está sendo vendida em todas as botiques de Miyaki espalhadas pelo mundo e custam menos de U$300. “Eu espero que as pessoas mantenham essas roupas por um longo tempo e não as troque a cada dois meses. Isso, para mim, é a essência da sustentabilidade”, completa Miyaki.






Novos tecidos: Conheça o Fio de Leite

Foto: Denis-Carl Robidoux



A tecnologia atrelada à inventividade tem gerado bons resultados para uma vida mais sustentável. Novos produtos, novos conceitos e novas formas de gerar e gastar energia vêm movimentando o mundo e abrindo os olhos das pessoas para uma nova postura social, mais responsável, consciente e prática.

No vestuário, não poderia ser diferente. Tecidos inteligentes, reciclados e fibras naturais chegam às prateleiras com mais frequência, mudando o olhar do consumidor para um olhar de conhecedor. Um grande exemplo foi dado pela designer Dolores Piscotta.

Manteiga, leite e queijo. O que mais pode ser feito com leite? Com criatividade e tecnologia, meias e blusas! Inacreditável? Conheça o trabalho inovador de uma designer trabalhando com tecido produzido a partir das fibras do leite de vaca.

"É quase igual ao nylon ou seda, mas é puro leite" diz Piscotta. A coleção criada pela designer tem roupas e acessórios (disponíveis para venda no site da empresa) feitos com o especial tecido, que é conseguido através de um processo químico.

Para criar a fibra, o leite líquido é desidratado e as suas proteínas são extraídas e em seguida dissolvidas em uma solução. Para finalizar, estas proteínas são colocadas em uma máquina que as une, transformando-as em um extenso fio.

Cerca de 100 quilos de leite desnatado são necessários para fazer 3 quilos da fibra, razão pela qual o tecido ainda não decolou. No entanto, o material tem potencial: não possui corante, permite maior respiração da pele, contém aminoácidos benéficos para quem usa e é tão confortável e elegante quanto a seda.


FONTE: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/novos-tecidos-conheca-o-fio-de-leite


Nova norma para vestuário infanto-juvenil


CROQUI: IZABELA CAPETO

A fim de facilitar a vida dos consumidores, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dedicou-se à elaboração de um Projeto de Norma para padronização de vestuário infanto-juvenil.

Em quatro reuniões, iniciadas em fevereiro, o Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17) mobilizou representantes dos fabricantes, lojistas e consumidores de todo o País para a elaboração do projeto, que se encontra à disposição da sociedade, na Consulta Nacional. Caso a norma seja aprovada, a indicação de idade será substituída por uma medida padrão, em centímetros, baseada na estatura da criança.

Ao estabelecer os tamanhos pelas medidas corporais, a norma técnica da ABNT deverá facilitar as vendas no mercado interno e a exportação e importação de roupas para o público infanto-juvenil e bebê. Também beneficiará o comércio eletrônico desses produtos e, ainda, deverá reduzir o desperdício de materiais no processo produtivo.

Até 29 de setembro, fabricantes, lojistas, estilistas e consumidores em geral poderão opinar sobre o Projeto de norma no site da ABNT. A expectativa é de que as orientações fornecidas sejam colocadas em prática na próxima coleção, em janeiro de 2010.

Fonte: ABNT / Via site Projeto Milano.